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tree | INF Ele não era da minha…
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tree | Era um vizinho que a gente acolá tinha.
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tree | INF Olhe, o trabalho do linho:
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tree | era semeado como a semente do nabo.
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tree | Depois era, era crescia
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tree | e a gente…
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tree | Lá agora, naquele tempo não havia químicas.
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tree | INF A gente mondava-o…
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tree | Era só um senhor que aí o teve.
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tree | E eu, na minha…
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tree | Já era assim espigadita,
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tree | que eu já lá…
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tree | Até lho ia lá mondar,
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tree | mais juntávamos as cachopas
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tree | e íamos-lho lá mondar.
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tree | INF É mondado,
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tree | depois é crescido
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tree | [pausa] e depois é vinga;
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tree | e depois tem, vai vai para o sedeiro.
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tree | INF Ali em estando vingado.
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tree | INF É cortado…
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tree | INF Não senhora.
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tree | Era cortado.
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tree | INF Era cortado coma como a erva.
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tree | INF Não senhora.
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tree | Isso é só no fim.
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tree | [pausa] Ia s- Ia ser sedado,
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tree | que era para deixar cair a a semente.
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tree | INF [vocalização] Essa semente era umas coisinhas assim, assim.
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tree | Dá umas umas cabecitas.
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tree | E [vocalização] E depois ia para o sedeiro
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tree | que era para deixar cair a semente.
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tree | Depois então havia uma dobadoira – que era uma uma coisa com muito prego – onde aquilo ficava só quase em linhas.
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tree | ,
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tree | ,
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tree | <
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tree | e ficava só quase em linhas.
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tree | INF [vocalização] Depois então era quando havia então a dobadoira
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tree | e botava-se assim em, em, na na roca, assim aos fiinhos assim.
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tree | E assim então já tinha a dobadoira quatro quatro assim, quatro qu- quinas.
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tree | E a gente atava numa ponta.
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tree | A gente não.
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tree | Eles é que…
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tree | altura eles é que o arranjavam.
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tree | E depois ficava, ficava
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tree | e atavam assim;
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tree | depois tinham umas umas agulhas já próprias para o para o desfiar.
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tree | E era assim que eu o vi arranjar,
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tree | mas mais nada já não vi.
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