| tree | INF Quando o mar o mar vai assim em concha, começa assim a ficar mais fino, pumba, vira –
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| tree | é a arrebentação dele.
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| tree | Porque o mar [vocalização] era, faz de conta O mar pode vir aqui.
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| tree | Aqui é Faz de conta, isto aqui é um poço.
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| tree | Mas chega aqui,
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| tree | aqui é um baixo.
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| tree | O mar ali não cogula,
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| tree | mas, onde é que apanha [pausa] fundo baixo [vocalização], começa logo a cogular porque lhe falta o fundo.
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| tree | É por isso que o mar tem arrebentação aqui na praia.
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| tree | Porque é que ele não arrebenta fora?
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| tree | Arrebenta lá fora só com [vocalização] coisa de vento, temp- temporal, tempestade.
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| tree | Mas, aqui na praia, em geral, é escusado estar tempestade para o mar arrebentar.
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| tree | Agora não está tempestade
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| tree | e o mar arrebenta.
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| tree | Porquê?
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| tree | Porque apanha [pausa] o fundo mais [pausa] baixo.
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| tree | Mais baixo.
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| tree | Se apanhar o [vocalização] mais [pausa] profundo, o mar não já não vira.
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| tree | INF Bem, quando é areia quando é areia, é bancos de areia.
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| tree | São bancos de areia.
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| tree | Porque a areia, o mar pode juntar a areia,
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| tree | pa-, po- pode num sítio afundar
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| tree | e, noutro dia, pode [vocalização] ficar mais seco, porque é com as correntes.
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| tree | E quando é pedra, chamamos-lhe nós [pausa] secos ou cabeços, quer dizer…
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| tree | INF Secos.
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| tree | Faz de conta, secos, que é é pedras mais altas que estão no fundo [pausa] e torna-se…
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| tree | Há pedras – Deus me livre! – que uma pessoa, com os aparelhos que tem, com a sonda…
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| tree | Há pedras que é para aí, quê?
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| tree | Têm para aí vinte ou trinta metros de altura.
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