tree | INF1 Mas a Quinta da Varge [vocalização]…
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tree | Eu ainda lá passei…
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tree | INF2 Só o nome!
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tree | INF1 Mas pronto.
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tree | INF2 Só o nome!
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tree | INF1 Eu conheci-lhe lá quatro rebanhos.
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tree | Qual deles o mais…
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tree | Qual deles o maior, não é?
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tree | INF1 [vocalização] E então, pronto – eu tenho [vocalização] tenho uma cunhada que foi lá criada [vocalização] –, era assim:
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tree | altura davam vinte cinco ovelhas ao pastor.
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tree | INF1 Davam-lhe casa própria, [pausa] água e luz.
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tree | E tinha – na altura;
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tree | agora por fim já não –,
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tree | e tinha um ordenado e cinco litros de azeite ao fim do mês, que não era mau.
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tree | E davam-lhe terras…
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tree | INF1 Terras, não era o [vocalização], o produ- o pastor que ia escolher…
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tree | INF1 Eles destinavam-lhe aquele [vocalização] a, vá lá, o quintal:
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tree | "Este é para ti"!
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tree | E depois há uma altura – [vocalização] que é no ali em F- em Março –
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tree | chamavam eles a terra da soldada.
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tree | Era só a terra para semearem as batatas.
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tree | Acabavam de tirar as batatas,
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tree | a terra voltava outra vez ao próprio [pausa] ao dono, pronto!
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tree | INF1 [vocalização] Chamavam eles a terra da soldada.
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tree | INF1 Que era só, vá lá, no tempo das batatas.
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tree | INF1 Só para o pastor, sim.
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tree | [vocalização] Pastores, bem, tractoristas também.
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tree | Pronto, as pessoas que estavam ali [vocalização] ao mês tinham essas garantias.
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tree | As que ti- andavam ao dia – caso da Erada e Paúl – tinham, às vezes…
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tree | Ou agora, por fim, já tinham tudo:
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tree | [vocalização] os tractores iam pôr e buscar o pessoal.
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tree | Chegou lá a andar a trabalhar trinta ou quarenta pessoas.
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tree | Agora não, pronto!
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tree | Agora nem lá têm gado.
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