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tree | INF1 Musgo.
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tree | INF1 Cá só conheci musgo nos cabeçais.
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tree | Eu, colchão de de musgo nunca conheci,
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tree | mas havia quem tinha.
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tree | INF2 Isso era [vocalização] nos pastos.
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tree | INF1 Agora, eu, cá não conheci, então, em casa da minha mãe.
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tree | INF2 Nos pastos é que há disso, muito.
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tree | INF1 Agora musgo nos cabeçais, digo eu à senhora que a gente ia mesmo…
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tree | um monte delas nuns pastos, às vezes, [vocalização] a quinze e a vinte mulheres.
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tree | INF2 Era mais naquelas serras, naquela Serra do Cume.
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tree | INF1 Naquelas serras!
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tree | A apanhar musgo!
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tree | Apanhávamos sacas de musgo…
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tree | Cada uma trazia a sua o seu saco ou a sua saca de musgo – ju- uns sacos de seis alqueires.
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tree | INF1 Aquilo era para os cabeçais.
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tree | INF2 Secavam ao sol.
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tree | INF1 Secavam.
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tree | Vinha a gente,
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tree | todo da erva – se tinha alguma ervinha –,
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tree | ficava só o musgo.
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tree | E secávamo-lo bem sequinho
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tree | e botávamos nos cabeçais.
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tree | Cheirava que consolava!
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tree | Ele há que tempos…
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tree | Há Há mais de um ano ou há mais de dois que eu não tenho já semelhante coisa.
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tree | INF2 Há agora cá!
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tree | Tu achas?!
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tree | INF1 Mas ainda gostava!
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tree | INF2 O que tem agora é coisas que custam dinheiro.
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tree | INF1 Agora é coisas tudo que custam dinheiro.
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tree | INF2 Aquilo era, era ele era dado,
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tree | mas agora é por dinheiro, [pausa] que é melhor.
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tree | INF1 Olha, pois já não ninguém dá!
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tree | Já nem sequer há musgo como havia!
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tree | Porque [vocalização] deram em lavrar os pastos, deram em lavrar tudo
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tree | e já nem sequer há musgo como havia!
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tree | INF2 E o adubo, que o adubo deu em tirar o musgo.
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tree | INF1 E o adubo deu em acabar com aquilo.
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tree | Eu, ainda, quando fui mais o meu filho a esses matos aí para cima, ainda vi lá na tal coisa donde fomos para ir para debaixo do chão,
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tree | INF1 ainda apanhei lá uma coisinha, para trazer, para ver…
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tree | Cheirava que consolava!
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tree | Ele é o costume que a gente tem.
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tree | É.
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tree | INF1 A gente gostava daquilo.
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