[pausa]
tree | |
tree | INF Pode-se pôr, perfeitamente,
|
tree | mas aquilo é o que está mais mais apropriado, que a bichareza aboquenta mais –
|
tree | ou então, [vocalização] o peixe pequeno.
|
tree | |
tree | INF O que se chama, então, isso [vocalização] o que se chama é o seguinte.
|
tree | A gente: "Tu, do que é que estás estás pescando, pá"?
|
tree | "Ando aqui à pesca".
|
tree | "E então o que é que pusestes [pausa] na cibela" –
|
tree | ouviu?
|
tree | "Bom, pus daqueles peixes pequenos".
|
tree | Pois.
|
tree | Ou pus ou Ou: "Pus uma minhoca".
|
tree | Que assim é a resposta.
|
tree | |
tree | INF Pois.
|
tree | Mas o peixe pequeno, geralmente quem põe isso – que lhe aquilo dá muito trabalho – é o o pescador, aquele que é pesc- pescador que pesca de rede, que tem umas redes apropriadas miudinhas,
|
tree | e apanham aquele peixe assim, mais ou menos, deste tamanho,
|
tree | [vocalização] e depois tiram uma quantidade deles que lhe faz falta para porem nos anzóis…
|
tree | |
tree | INF E ao Para porem nos anzóis.
|
tree | E depois o resto, deitam-nos para para a água.
|
tree | E cada vez que querem queiram queira, apanham uns quantos e ficam…
|
tree | Agora para quem vai [pausa] com um um dia, para passar o tempo, que é um seporte [pausa] passar por para um rio, chegou ali, levou o tal dito sacho, rhum?…
|
tree | |
tree | INF Um sacho.
|
tree | Levou um sachozinho na mão – cá está o tal dito sacho, a ferramenta que está aí –,
|
tree | levou um sachozinho,
|
tree | chegou ali a umas nas areias, rente rumo até junto além àquelas [pausa] à água, que é onde há muito disso,
|
tree | e cavou até que descobre uma minhoca ou duas
|
tree | e pôs ali a minhoca [vocalização] e pronto.
|
tree | Apanhou logo umas quantas.
|
tree | Leva uma latinha [pausa] ou qualquer uma vasilha, uma vasilhinha qualquer [pausa] – suferiores –, assim uma caixa [pausa] de papelão, qualquer coisa.
|
tree | Põe uma coisinha de areia
|
tree | e põe ali a minhoca.
|
tree | Para cada vez [pausa] que deita aquilo fora…
|
tree | Que muitas das vezes há aqueles peixes pequerrichitos – hem!? – e vão, comem a minhoca.
|
tree | E o grande – já vêem –, não encontrando nada, já não não come.
|
tree | Já não vai porque encontra o [vocalização] arame – aquilo é um arame – e então já não pica.
|
tree | E eles, volta e meia, têm que puxar aquilo para fora para ver [pausa] se verdadeiramente tem a minhoca ou não tem.
|
tree | Porque muitas vezes aqueles pequenos comem-os, e depois se é o caso que comem, têm que pôr [vocalização], ou tornar a pôr, outra.
|
tree | E se há um peixe grande que vai, que engole aquilo, [pausa] dá logo sinal.
|
tree | Porque eles têm uma bolha – chamam-lhe eles uma bolhazinha de cortiça – que está cá no fio e desde que apanha um peixe grande, o peixe faz força e aquela bolhazinha de cortiça mete-se debaixo de água.
|
tree | Em eles vendo meter a cortiça debaixo de água, já sabem que há lá peixe preso.
|
tree | Pois.
|
tree | E então, começam a enrolar a roca.
|
tree | É uma roca que tem uma manivelazinha,
|
tree | começam a enrolar
tree | e depois a linha, aquele dito fio é propriamente é uma linha.
| tree | Antes era fio [pausa] de carreto;
| tree | e agora é u- é uma linha de laine .
| tree | Agora é o laine.
| tree | Pois.
| tree | É uma linha de laine ,
| tree | que eles já vendem isso apropriado.
| tree | | tree | INF De laine.
| tree | [pausa] Laine.
| tree | Linha de laine.
| |