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tree | INF A marcação.
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tree | INF [vocalização] E- Embelgar.
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tree | Embel- Embelgação de terra.
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tree | INF E esse Esse da, da da espécie é uma mão.
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tree | Uma mão.
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tree | Pois.
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tree | INF A As mãos.
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tree | INF Porque ficava com seis passos, que era a medida por a gente, com o sem- com o semeador, que deitava a semente.
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tree | Cada passo, é a mão-cheia de semente
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tree | e era deitada.
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tree | E então, chamava-se a gente aquilo um arco.
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tree | Quer dizer, tinha que atracar os seis passos com dois arcos.
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tree | A gente [pausa] num só passo, cada um passo que dá, joga aqui assim a mão nesta posição.
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tree | Jogou aqui assim a mão
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tree | e fez isto.
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tree | Quando deu o outro passo, jogou,
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tree | deitou o outro arco para aqui.
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tree | Fez isto
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tree | e jogou o arco assim.
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tree | isto um arco.
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tree | [vocalização] É o espalhar da semente.
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tree | E então a terra tem que ser riscada, que é por para a gente nunca fugir daquela conta.
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tree | Porque chegava a pontos que perdia o norte e acabava a pôr a semente em cima uma da outra.
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tree | E assim [pausa] guiou-se por o meio da da dita mão,
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tree | marcou um arco para a direita,
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tree | marcou um o arco para a esquerda
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tree | e assim foi indo.
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tree | Chegou à ponta,
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tree | voltou novamente.
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tree | O mesmo giro.
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tree | Vai um fazendo esse serviço – que chama-se o o semeador – ouviu?…
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tree | INF A isso?
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tree | É a É a mão.
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tree | INF Mete por esta mão adiante
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tree | e vai semeando [pausa] a semente.
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tree | INF Ou que diga, como às vezes é o hábito que a gente se regulava: "Olha, ou meto nessa belga".
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tree | INF Também dizíamos.
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tree | Ou: "meto nessa belga", ou: "meto nessa mão".
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tree | Pois.
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tree | INF É semear.
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tree | Pois.
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tree | INF "Logo semeio".
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tree | [pausa] Muita da Muita das vezes [vocalização]…
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tree | INF Porque…
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tree | INF "Que eu logo semeio".
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tree | INF Não, obrigado.
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tree | Não gasto.
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tree | Muito agradecido.
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tree | [vocalização] E lá havia um que sempre andava mais descansado, porque muito diferente é…
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tree | Em mormentes de dias de chuva,
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tree | que agora já quase que não se faz isso, assim na enchente, mas como ela era feita aqui há anos…
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tree | Dias inteiros a chover…
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tree | aquilo [pausa] um sementeiro,
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tree | cheio de semente aqui a este ombro, um homem ali de seis, sete horas – ouviu? [pausa] – era era de custar.
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tree | E lá havia, naqueles vinte minutos que se estava de descanso, lá havia um qualquer,
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tree | dizia assim: "Pcht, ó fulano, saia para cá aí o sementeiro".
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tree | Que se chamava aquilo um sementeiro.
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tree | "Descansa lá tu aí um bocadinho que eu agora vou eu semear.
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tree | Então, vou eu semear".
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tree | Lá ia ele,
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tree | adiantava ali [pausa] três, quatro, cinco belgas,
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tree | depois, pronto, agarrava-se ao arado,
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tree | ia a lavrar,
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tree | e o outro ia novamente com aquilo…
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tree | Já o outro ia um bocadinho mais descansado.
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tree | INF As belgas?
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tree | As belgas eram marcadas [pausa] com uns bocadinhos dumas canas, com – suponhamos – com um trapo branco, qualquer um outro papel, diferente de cor da da terra, para para desenhar.
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tree | Conforme era…
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tree | Se a terra era direita…
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tree | E depois dependia da habilidade de cada um.
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tree | Porque há aí alguns cá na vila, que conhecemos com essa habilidade,
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tree | quase que à à distância de duzentos [pausa] metros, ou cem, se a terra fosse direita, punham uma baliza aqui e outra naquela ponta,
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tree | tinha avondo.
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tree | E outras pessoas com menos habilidade, já de quarenta em quarenta metros tinham que pôr [pausa] umas balizazinhas, [pausa] uma aqui [pausa] – ouviu? – e outra aqui.
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tree | Tinham que ir pondo.
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tree | E depois o fulano vai, naquela posição assim, agarrado ao arado e com esta mão agarrado às arreatas da das bestas,
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tree | ia seguindo.
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tree | Porque isto era, suponhamos, [pausa] a canga – chama-se a canga – que está em cima dos animais, e o ponto tinha que ficar aqui assim ao meio.
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tree | O ponto tinha que bater assim.
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tree | E a canga do animal tinha que passar por aqui.
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tree | A gente ia seguindo, puxando o animal com esta coisa
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tree | e lá ia.
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tree | Não se olhava para o chão.
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tree | Porque aquilo era só um risquinho, não importava aquilo ficar mal feito.
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tree | Aquilo é só um risquinho que é para saber para se para se mandar a semente à terra.
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tree | INF Por ali, pelo risco.
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tree | Pois, então.
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tree | INF Pela do risco.
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tree | É só já pelo risco.
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tree | INF O arado é o mesmo.
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tree | INF Agora havia uma diferença:
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tree | o que faziam [pausa] era outro mais pequenino porque [vocalização] favorecerem o animal e aquilo era para era para andar.
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tree | INF Não.
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tree | O [vocalização] O nome era o mesmo.
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tree | O que é o que podia ser é o seguinte:
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tree | "Olha, fa- levas o arado de três, ou o arado de quatro, ou o arado de cinco".
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tree | É a diferença.
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tree | INF É a me- Havia diferentes ta- tamanhos.
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tree | INF O um, o dois, três.
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tree | Porque haviam o arado de dois, o arado de três, o arado de cinco, que era o maior.
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tree | para a frente passava a uma charrua.
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tree | INF Os antigos.
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tree | E E se fora charrueco, era o mesmo lema,
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tree | tinham mesmo mesmo nomeação de de aiveca.
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