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| tree | INF O meu homem esteve doentinho tantos anos, tantos, tantos, tantos
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| tree | e eu não andei em bruxedos, nem em lado nenhum, porque ninguém o curava.
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| tree | Ainda fui a Porto de Rio com ele<
| tree | e bem ainda gastei.
| | tree | E [vocalização] E lá, havia lá uma mulher, que ela veio do Brasil, e diz que curava tudo;
| | tree | e meteu-lhe as mãos ao meu marido, que ele era da espinha – tinha um colete de gesso um colete de gesso –
| | tree | [pausa] e ela meteu-lhe aqui as mãos, por aqui,
| | tree | e queria que lhe eu tirasse o colete.
| | tree | Digo: "Não, não tiro que senão depois tenho de ir a C-".
| | tree | Foi a Coimbra [pausa] duas vezes botar o colete [pausa] de gesso, porque a doença era na espinha.
| | tree | E [vocalização] e ela tinha Ela metia-lhe a mão por ali:
| | tree | " [vocalização] A senhora tem que lhe tirar este colete.
| | tree | Se lhe lho não tira, não cura".
| | tree | Digo: "Não, o colete não lhe tiro.
| | tree | Porque senão tenho de lhe ir botar outro".
| | tree | Que depois ele não podia andar.
| | tree | E [vocalização]: "Ah, não têm tem fé".
| | tree | E pronto.
| | tree | E Eu vim-me embora com ele.
| | tree | Viemos embora.
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