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| tree | INF Eu ainda teci também o pardo.
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| tree | Uma, uma teia, uma, umas Havia aqui uma senhora, duas senhoras, que já morreram – era a senhora Augusta e outra, tia do meu homem – que tira- teciam o pardo.
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| tree | E depois é que a Augusta encontrou-se doente.
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| tree | Eu ainda estava solteira.
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| tree | E depois chamaram-me, então, para ir a eu tirar a teia do do pardo.
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| tree | Mas sabe lá como é aquilo!
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| tree | A lançadeira é assim, olhe, a do pardo.
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| tree | [pausa] É assim grande.
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| tree | INF E depois nós no tear, nos nossos teares, temos a a lançadeira é só assim pequenina
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| tree | e chega alevantarmos para correr o fio para ir outra vez por a teia afora, mas aquela não.
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| tree | Eu estava habituada a fazer com a minha, não é, e não com aquelas grandes,
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| tree | e chegava e truz.
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| tree | Ia lá a outra já doente e tudo – a tia Augusta, coitada:
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| tree | "Não é assim!
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| tree | Isso mal meto eu!
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| tree | Não se levanta a lançadeira"!
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| tree | Pronto, mas eu estava educada no outro tear.
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| tree | INF Não.
| tree | Ele era lá agora!
| | tree | Ele o tear do pardo era muito largo.
| | tree | Eu ainda teci teias de pardo no meu tear
| | tree | mas era estreito, para fazerem calças.
| | tree | [pausa] Olhe que um ano eu estava a tecer – chamam-lhe a carvalha –, dia dois de Maio, e uma grande nevada a cair e eu a tecer pardo, ele aqui num [vocalização]…
| | tree | Porque ele aquele tear era mais largo que os meus
| | tree | e fui lá tecer a teia de pardo aqui para uma vizinha.
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