uma banda
tree | e tiram a casca.
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tree | Com umas enxozinhas depois tira-se a casca,
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tree | fica a secar e tudo, para depois vender para para as fábricas, e a bóia, para vender para a fábrica e tudo.
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tree | E isso tudo.
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tree | E a gente, andam seis homens a arrear – [pausa] chama-lhe a gente arrear – adiante, a cortar madeira.
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tree | A gente temos que dar madeira para aqueles homens.
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tree | A gente temos que limpar os chaparros pequenos que vão à nossa que não têm madeira.
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tree | Mas é de justo,
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tree | temos que limpar.
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tree | Ora, o que é que a gente faz?
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tree | Tudo na malandrice!!!
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tree | O que é que a gente faz?
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tree | Um empregado, anda lá o n- o nosso capataz,
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tree | anda atrás,
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tree | mas os homens andam à f- à frente, à vontade, porque sabem que têm que dar madeira para aquela gente.
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tree | Mas o, o o dono da propriedade põe lá um homem [pausa] a tomar sentido no sobreiro para não o deixar cortar mais que o ajusto que fizeram do corte dos sobreiros.
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tree | INF Um pouco mais ou menos, aquela conta.
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tree | Mas a gente andamos levamos ali uma encosta [pausa] de sobreiros por ali fora,
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tree | os homens cada um com o seu sobreiro,
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tree | não não é dois.
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tree | [vocalização] Acolá em baixo, o meu camarada tem acolá uma chaparra boa.
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tree | a gente uma chaparra, uma sobreira, e tudo.
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tree | Tem ali umas rebaixadas boas,
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tree | tem ali madeira boa e tudo.
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tree | Mas é claro, o homem que lá anda não deixa cortar lá por onde a gente quer para tirar muita madeira.
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tree | O que é que aquele que está acolá em cima faz?
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tree | "Ó senhor fulano"…
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tree | Está lá um chaparro,
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tree | a gente vê que não tem governo,
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tree | não tem que fazer negócio nenhuma…
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tree | "Ó senhor fulano".
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tree | "Diga".
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tree | "Venha cá aqui ver".
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tree | "Eh pá!
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tree | Está aqui este sobreiro, este ramo assim,
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tree | está acolá aquele ramo,
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tree | eu para tirar aquilo e tal…
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tree | Ahh!
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tree | Não sei o que é que lhe hei-de fazer.
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tree | Está ruim de tirar"!
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tree | O outro lá em baixo, tumba, tumba, tumba, tumba, abre as pernas, com a machada:
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tree | tumba, tumba, tumba, um talho por baixo nas pernadas, naquela rebaixada.
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tree | Vai àquela :
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tree | tumba, tumba, tumba!,
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tree | ela cai para baixo;
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tree | vai ao meio,
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tree | um golpe:
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tree | truz!,
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tree | de encontro àquilo, cai para baixo.
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tree | O homem vê cair tanta madeira para o chão,
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tree | vem por ali abaixo:
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tree | "Eh calma!
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tree | Mas que está você a fazer, homem?
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tree | Eia pá, você…
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tree | Ai, o patrão vem para cima de mim,
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tree | então você [pausa] entra para aí à à limpeza do chaparro"…
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tree | "Mas o que você quer, homem?
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tree | Não tinha nada por onde pegar"!
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tree | Ele já tinha pregado com ela no chão.
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tree | Havia, o Por onde ela havia de ser cortada – sim, por onde havia de ficar limpa –, [vocalização] era a primeira coisa que caía para o chão cortado rente logo de caminho ao caminho, para ele não ver.
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tree | "Então não tinha nada.
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tree | Então ficava aqui um pau cego?!
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tree | [pausa] Não tinha nada,
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tree | tinha que se deitar para o chão"!
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tree | É claro, aquele aquela quantidade de madeira segurava aos homens lá atrás
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tree | e a gente levava boa vida lá à frente.
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tree | É.
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tree | Vê como é as malandrices feitas?!
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tree | É assim.
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tree | INF Ao resto, davam cem mil reizitos à gente,
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tree | olhe, e ficávamos contentes.
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