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tree | INF Pagava aquilo que a gente tratava.
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tree | Eles depois, quando [vocalização] quando arrendavam a terra [vocalização] a terra a uma pessoa, dizi- diziam logo: "Você há-de-me dar tantos alqueires".
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tree | "Há-de-me dar tantos alqueires".
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tree | Bom, a gente lá ia,
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tree | semeava a semeava a terra.
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tree | Vinha a colheita.
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tree | Se a semente está boa, a gente ia e levava-lhe aqueles alqueires que tínhamos tratado.
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tree | Se a semente estava reles ruim, é como digo: "Ó Senhor de tal, olhe que a semente não prestava" – ou assim –
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tree | "veja lá se me perdoava alguma coisa".
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tree | "Lá vindes vós com o perdoar.
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tree | Olha lá, ficarás mal,
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tree | tantos alqueires".
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tree | Bom, lá tirava às vezes [pausa] dois alqueiritos do que a gente tinha tratado.
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tree | INF Não havia.
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tree | Quando a gente fazia o trato: "Bom, a terra é tua,
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tree | mas dás-me dás-me tantos alqueires".
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tree | Mas era só aquele ano.
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tree | outro ano, se se tornava a fazer, fazia fazia-se.
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tree | Se não tornava a fazer, já não fazia.
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tree | M- Bom, mas aquele ano tinha que pagar a renda.
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tree | Se não pagava a renda, não a tornava a fazer.
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tree | E não lhe podia dar nada ao senhorio.
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tree | Mas ele depois a terra já nunca mais…
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tree | Nem me arrendava aquela nem mais nenhuma já.
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tree | INF Sempre tinha que fazer o contra-.
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tree | Ou pouco ou muito, sempre tinha que fazer contas com ele.
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