tree | INF1 Então eu andei aí na nas ceifas.
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tree | Ele botava família aí de muitos lados.
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tree | Não faziam muita diferença uns dos outros.
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tree | INF1 Então até andava um que chamavam-lhe – que era da Cabeça Gorda e que era que era lá…
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tree | INF1 Que- Quer dizer, que andava n-, n-…
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tree | Havia um fogão – que a gente chamava-lhe um fogão que é [pausa] onde se fazia o comer, não é? –, onde a gente vinha comer.
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tree | E ele era era lancheiro,
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tree | ele cozia os jantares.
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tree | E então, às vezes, estava-se a conversar, a falar no comer,
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tree | e falava
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tree | era era: "comera" e "bebera" e "não pagara".
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tree | Era assim uma coisa assim.
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tree | INF1 Mas ti- tinha assim um outro tom diferente.
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tree | Era de cá do Alentejo, mas lá mais alto lá, [pausa] lá muito mais para cima.
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tree | INF1 E tem assim uma s- uma pausa que eu nem sequer sei dar aquela pausa.
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tree | E a gente, às vezes, até lhe dávamos assim graça.
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tree | Mas era o tom de fala era aquele, [pausa] dele, do homem.
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tree | INF1 E então cada um tem lá a sua maneira, pois.
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tree | INF1 Mas eu então acho que que não quer dizer que as pessoas sejam assim instruídas como são em Lisboa,
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tree | mas até acho que que esta região aqui que tem a a pausa de fala muito parecida com o que é lá na região de Lisboa, mais ou menos.
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tree | INF1 Pois.
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tree | Pois.
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tree | INF1 É muito diferente dum algarvio também.
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tree | INF1 Pois.
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tree | Também fazem uma fala mais, mais com uma pausa mais doutra forma.
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tree | INF1 Pois.
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tree | Com certeza.
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tree | INF2 A família de Lisboa tem uma pausa tem assim sempre uma pausa mais bonita que o que o que é para lá ou para outro lado.
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