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tree | INF1 É um [vocalização]…
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tree | Como é o nome daquilo?
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tree | INF2 O bacorinho.
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tree | INF1 A gente tratam o bacorinho.
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tree | INF2 Ou um leitão.
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tree | INF1 É [vocalização] um marrãozinho.
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tree | INF1 Ou leitão também.
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tree | INF2 Então, ou ou um leitãozinho, ou um bacorinho.
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tree | maneira que vai crescendo vai tendo outros nomes.
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tree | INF1 Mas aqui se tratavam muito era bacorinhos.
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tree | Bacorinhos.
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tree | "A porca teve tantos bacorinhos"!
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tree | INF1 Aí já eram ele marrõezinhos.
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tree | INF3 Não era sempre bácoros?
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tree | Era sempre bácoros.
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tree | INF1 Era sempre bácoros até vender.
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tree | INF1 Bácoros.
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tree | Bácoros.
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tree | [pausa] Até vender!
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tree | E depois já eles cresciam mais:
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tree | "Ah, já tenho um marrãozinho"!
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tree | Já [vocalização] a gente criavam…
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tree | INF3 Até oito semanas era bácoro.
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tree | E depois era marrão, depois de oito semanas.
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tree | INF1 Era [vocalização] marrãozinho.
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tree | INF1 Um marrão.
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tree | Marrãozinho.
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tree | Eu estou dizendo marrãozinho porque era mais pequenino.
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tree | Um marrão já é ma- mais grande.
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tree | INF1 Era Ele era uma marroazinha.
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tree | INF1 Uma marroa.
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tree | Ou uma bácora.
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tree | Uma bácora fêmea.
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tree | Ou [vocalização] uma marroa.
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tree | INF1 É um [vocalização] gamelão.
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tree | Um gamelão em madeira.
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tree | INF1 Um garnel [pausa] para lhe eles não foçar.
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tree | INF2 Para não foçar.
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tree | INF1 Uma ve- Um garnel.
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tree | INF2 Uma vergazinha.
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tree | INF1 Agora já não se usa isso porque os currales são todos acimentados.
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tree | Mas no tempo usava-se muito isso.
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tree | INF1 [vocalização] Havia gente que matavam leitãos quando se [vocalização] novos.
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tree | E tratavam isso era um leitão:
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tree | "Vamos comer hoje um leitão".
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tree | INF3 Nunca foi hábito.
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tree | INF1 Mas mui- não era muito hábito aqui, não é?
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tree | INF1 Agora é que já f- vão usando mais.
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tree | "Ai, vou Ai, hoje vai-se matar um leitão"…
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tree | Se a gente É um leitão.
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tree | É um marrãozito já grande, novo,
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tree | pois aproveitam e é que fazem o leitão, comem aquilo.
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tree | INF1 Já é muito…
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tree | Já é de agora.
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tree | Isso já é de agora.
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tree | tempo não não usavam isso.
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tree | INF3 Isso é mais Isso é mais um costume importado do Continente.
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tree | Isso é:
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tree | os continentais a virem para cá e a gostarem muito do leitão
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tree | e habituaram também os açoreanos também a comer leitão.
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tree | INF2 Não comiam disso.
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tree | Isso não se preparava.
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tree | INF1 Não senhora.
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tree | Aqui era muito raro.
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tree | Ele era muito raro.
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tree | INF1 Era só grande.
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tree | [vocalização] Criavam aquilo de um ano, um ano e tal.
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tree | Até havia no tempo que criavam porcos de quatro anos.
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tree | Para ca- Isso é que fazia um bom porco!
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tree | De quatro anos!
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tree | INF2 Não.
tree | Ele não!
| tree | INF3 Sim, sim.
| tree | O porco para ser saboroso tem que ter anos como pés.
| tree | INF1 Como pés.
| tree | Exactamente.
| tree | | tree | INF1 O porco para ser saboroso – [vocalização] ele, a o conduto de porco, a comida dele toda – ele é para ser ele deve ter anos como pés.
| tree | Quatro anos!
| tree | E, no tempo, havia muitas casas – a nossa casa era uma delas – que matava era sempre porcos de quatro anos.
| tree | INF2 Era quatro anos.
| tree | INF1 Agora não.
| tree | É de ano,
| tree | é de meses,
| tree | [pausa] já matam e comem…
| tree | | tree | | tree | INF1 Havia, sim senhor.
| tree | Isto é matador,
| tree | isto é matador,
| tree | isto é trabalha nos porcos que é uma maravilha!
| tree | Eu não sei traba- Não sei trabalhar nada em porco.
| tree | Ele até não gosto de ver matar.
| tree | | tree | INF1 Não,
| tree | por enquanto, não gosto de ver matar.
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