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tree | INF Aquilo é uma burra.
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tree | A gente trata aquilo é uma burra.
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tree | INF Ah, havia muitas, em tempo!
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tree | Mas deixaram de usar.
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tree | [vocalização] Antigamente, no tempo que me eu criei,
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tree | que eu ainda me lembra de não haver nada disto fora.
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tree | Conhecia era tudo dentro nas casas.
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tree | Mas os ratos, isso estragavam os milhos que era uma coisa de disparate.
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tree | [vocalização] Aqui este Florindo – que já morreu há anos, aqui em cima, o Florindo José, que morava aqui adiante –, mandou vir para cá [pausa] parece-me que dois mestres de São Miguel.
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tree | ali fazer…
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tree | Para fazer as tais pedras, até mandou vir os mestres de São Miguel,
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tree | que aqui não havia quem fizesse.
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tree | Que eu lhe fazia igual àquilo ou ainda melhor!
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tree | Mas veio aqueles dois mestres de São Miguel para ali fazer essa burra.
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tree | E eles começaram a ver aquilo…
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tree | E eu, quero eu dizer que nunca lá ia a lado nenhum acima.
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tree | Aquilo é tudo cimentado, [vocalização] bem lisinho,
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tree | ficava ali
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tree | que nunca mais ia…
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tree | Quando foi estes daqui, começo a ver aquele teatro aí fora, amanhando para si.
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tree | Estas pedras mesmo, que estão ali naquela burra, eu é que as fiz com a minha mão.
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tree | INF Aquilo não é letra embrulhada,
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tree | que aquilo é para guarnecer.
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tree | Qualquer uma falta que tenha, endireita-se com o cimento e pronto.
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