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tree | INF Fazíamos de sangue.
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tree | Chamávamos chouriças de sangue, chouriças de couros e chouriças de farinha e chouriças de carne.
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tree | INF Era.
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tree | Ai, uma variedade!
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tree | Ai, meu Deus!
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tree | Eu se me visse…
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tree | A gente podia comer tudo tão bem,
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tree | agora tudo faz mal.
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tree | Ai, meu Deus!
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tree | Mas também ele as coisas eram outras, não sei.
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tree | A gente ia então àquelas [pausa] tiras que era para derreter, as tais tiras que a gente cortava…
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tree | INF Tinha de as esfolar, não é?
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tree | Esfolava,
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tree | couro.
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tree | Ficavam só para derreter.
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tree | E aqueles couros, a gente não tirava não os esfolava assim muito fininhos.
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tree | Partíamos com a faca a ficar um couro com um bocadinho de, de, de
tree | toda aos quadradinhos miudinhos.
| tree | Toda a gente a partir couros!
| tree | Era uma penitência!
| tree | A gente fazia aquilo muito miudinho, os couros muito aos quadradinhos muito miudinhos.
| tree | [pausa] E fazíamos depois:
| tree | deitávamos o sal e vinho e [vocalização] o sangue de porco.
| tree | O sangue e [vocalização] e um bocadinho de vi- de vinho e, e elas e um pisquinho de farinha, de nada, ali, e um bocadinho de gordo também para para elas não ficarem muito secas.
| tree | | tree | INF Pronto!
| tree | ali as chouriças – deixava-se um pedaço sem encher –, da própria tripa.
| tree | | tree | INF Que agora é tudo de plástico até.
| tree | | tree | INF E a gente fazia assim
| tree | e depois dava-lhe metia numa panela de água a ferver
| tree | e pendurava-as um
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