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treeINF1 Não, não.
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treeINF1 Isso era em qualquer terreno.
treeEra em qualquer terreno que a gente se lembrasse de semear,
treesemeava ali em qualquer campo.
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treeINF1 Da- Dava em qualquer campo.
tree depois [vocalização], a gente trazia-o para casa
treee era ripado em casa
treee depois atava-se em feixes
treee depois, ou se levava ao rio, ou a pessoas que o rio lhe ficava longe
treenem todos tinham a possibilidade de estar perto do rio ,
treeentão levávamos a umas poças.
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treeINF1 Poças com água que cobrisse o linho
treeE estava ali nove dias.
treeOito, nove dias.
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treeINF1 Muito grande.
tree[vocalização] Quando estava maduro, ia-se arrancar.
treeArranca-.
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treeINF1 Era arrancar.
tree a arrancada do linho.
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treeINF1 A arrancada do linho.
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treeINF1 Depois da arrancada, atava-se aos molhos, aos molhinhos,
treee depois trazia-se para casa
treeou quem diz para casa, para um coberto, , um varandão ,
treee havia um ripanço, uma trave [pausa] com uns [vocalização] dentes assim [pausa] em ferro.
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treeINF1 Ora bem,[vocalização] o nosso ripanço [vocalização] era
treee depois a gente atava-o até duma coluna à outra.
treeAté se fosse num coberto que tem as empanadas lhe chama a gente é aquelas
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treeINF1 São umas portas de [pausa] de ar- em madeira, que são gradeadas que é para entrar o ar para{fp} para a sementeira,
treee é assim.
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treeINF2 De madeira.
treeINF1 E nessa altura a gente atava duma coluna à outra com uma corda em cada em cada ponta;
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treeINF1 ele ficava ali preso.
treeE uma pessoa depois, ele ia-o colocar
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treeINF1 Quando estava a fazer isso no ripanço, quer-se dizer, a gente amarrava assim o linho à manada,
treee depois fazia acolá
treee a baganha caía para acolá
treee a gente ficava com o linho .
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treeINF1 Chamava-se: ripar o linho.
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treeINF1 Era ripar o linho.
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treeINF1 Era
treeA baganha era donde depois saía a semente para se tornar a semear
treeou também se vendia porque [vocalização] a própria linhaça que sai da baganha tem utilidade para medicamentos.
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treeINF1 É, é, é.
tree[vocalização] A linha- A baganha, era, por exemplo:
treefloria
treee depois criava aquela [vocalização] baganha.
treeEra uma coisa como um greiro de grão, em ponto redondo.
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treeINF1 E Mas é [vocalização] Com uma casquinha por fora
treeE a linhaça estava toda dentro dele.
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treeINF1 Até quando aquilo abria, quando ela estava ao sol a gente depois deitava a baganha ao sol para tirar [vocalização] colher a linhaça ,
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treeINF1 ela abria toda num rufo
treee ficava assim toda num rufinho e a
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treeINF1 Abria.
treeE a, e a baganha E a linhaça saía.
treeA baganha, depois, dei- A casca deitava-se fora.
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treeINF1 Não tinha importância.
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treeINF1 O linho
treeNão era a baganha que ia para debaixo de água,
treeera o linho.
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treeINF1 O linho ia, que era para ele amolecer, para ele curtir chamava-se-lhe para curtir o linho.
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treeINF1 Depois ficava ali curtido.
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treeINF1 Oito, nove dias.
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treeINF1 Consoante:
treese a água fosse bem corrente, chegavam oito;
treese a água fosse assim mais um pouco parada, então era preciso nove.
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treeINF1 Depois tirava-se fora
treee depois deitava-se assim às carreirinhas, estendido num prado, num [vocalização] terreno, [pausa] que tivesse ervas, muito estendidinho
treee estava ali.
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treeINF1 Era consoante o tempo.
treeOu Oh, se metesse a chuva como está agora, às vezes até estava para quinze dias ou três semanas para ali, até que a coisa
treeAté que viesse bom tempo e ele secasse e limpasse.
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treeINF1 Dali depois vinha para .
treeA v- A gente depois apanhava, quando estivesse bem seco,
treee depois levava-se para o engenho.
treeE depois no engenho é que fazia o linho.