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tree | INF1 Que nunca pega é maninha.
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tree | INF1 É maninha.
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tree | INF1 Rhum-rhum.
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tree | É maninha.
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tree | INF1 Bem, há um ano que, às vezes, há vacas que ele não…
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tree | vezes, têm um ano sem andar ao touro.
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tree | INF1 Mas lá vem
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tree | que ele às vezes pega;
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tree | outras vezes anda mais desencarreirada
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tree | mas pega.
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tree | Olhe, eu costumo, aqui [vocalização] no meu curral, quando vem uma tou- uma vaca e anda mais que uma vez ou duas, pôr-lhe um bocado de aguardente na boca.
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tree | INF1 Sabe?
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tree | Quem me deu Quem me deu essa coisa foi o o doutor maternário da Pecuária de Aveiro.
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tree | Por causa que os meus bois eram da Pecuária;
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tree | agora já agora…
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tree | Eram da Pecuária,
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tree | eram meus!
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tree | Foi sempre com do meu dinheiro.
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tree | Mas o, ele o da Pecuária o doutor da Pecuária, [vocalização] não houve- eu queixava-me, às vezes, os lavradores, coitados, que que andavam três, quatro, cinco vezes ou seis vezes a vaca ao touro.
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tree | E depois eu dizia…
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tree | um dia ao doutor: "Ó senhor doutor!
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tree | Aquilo não está bem.
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tree | Os homens queixam-se que que as vacas que não pegam
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tree | e como é que vai ser"?
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tree | Diz ele assim:
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tree | "Tu que é que lhe fazes"?
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tree | "Ó senhor doutor, não faço nada.
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tree | o boi e [vocalização] pronto"!
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tree | [pausa] "Põe-lhe um, [pausa] aí,
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tree | [pausa] aí, já não digo…
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tree | Mais não,
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tree | mas põe-lhe metade de meio litro de aguardente!
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tree | Ou mais!
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tree | Quando o boi for para cobrir a vaca, tu põe-lhe a aguardente.
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tree | E depois põe-lhe o boi.
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tree | E depois não lhe dês mais boi.
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tree | Leva a vaca embora
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tree | que vais ver".
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tree | Tenho feito assim
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tree | e quase sempre tem pegado.
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tree | INF2 Sim.
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tree | Dá resultado.
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tree | INF1 Dá resultado.
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