tree | INF Pelo antigo até eu no Pelo antigo, a gente punha porcas.
|
tree | Amarrava as porcas lá
|
tree | e elas iam foçando,
|
tree | iam trabalhando aquilo ali,
|
tree | e depois a gente ia escavacando com as enxadas.
|
tree | Os cepos, quan- mesmo quando era ce- tinha cepas na terra, a gente depois era tudo arrancado a braço.
|
tree | A gente ia ali cavando de roda e cortando com um machado,
|
tree | aquelas cepas,
|
tree | aquelas cepas todas para vir para o lume para queimar.
|
tree | E [vocalização] depois então de isso estar tudo revirado das porcas, e de a gente ter revirado com as enxadas, arrancado aquelas cepas, aí então a gente semeava milho-basto.
|
tree | Era a primeira cultura que se semeava era o milho-basto.
|
tree | E at- E até há anos para trás, quando havia pouco trevo, levava-se anos e anos a semear o milho-basto, para a terra estar ficar bem amansada.
|
tree | Havia algumas também nestas condições bravas,
|
tree | que eu até tinha também dois alqueires e meio.
|
tree | Mas era uma terra meia de ladeira,
|
tree | eu quis amansá-la.
|
tree | Estava toda perdida de silvado e rocas e,
|
tree | e eu pus-lhe madeira.
|
tree | Pois essa madeira acabou por levar tudo mesmo.
|
tree | Ficou a terra sem uma erva verde, nem [vocalização] uma erva de qualidade nenhuma somenos.
|
tree | E fi- o madeiral está lá – que é dois alqueires e meio de terra [pausa] de madeira – que é uma coisa muito importante.
|
tree | |
tree | INF A gente aqui, um A gente aqui considera um [vocalização] considera um alqueire de terra se é duzentas braças – duzentas braças, para as nossas braças que a gente mede.
|
tree | Mas um alqueire de terra é aí é mil metros.
|
tree | |
tree | INF Mil metros quadrados.
|