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tree | INF1 Cevada?
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tree | Para efeitos de quê?
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tree | Pão?
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tree | INF1 Para efeitos, cevada branca, também.
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tree | Também.
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tree | Cevada branca, também se fazia pão.
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tree | [vocalização] Fazia
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tree | e hoje não sei…
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tree | Ele também deixaram muito, e coiso.
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tree | Mas houve altura até que a gente era obrigados.
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tree | Eu ainda tive uma altura, quando trabalhava nos moinhos e moagens e coisas dessas, era tudo obrigado…
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tree | a isso a mistura.
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tree | Tinha que se fazer mistura.
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tree | Era obrigado.
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tree | Em cada cem quilos, tinha que se meter, por exemplo, dez por cento, ou de milho, ou de cevada branca.
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tree | Era obrigado.
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tree | Vocês já não são desse tempo.
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tree | Foi numa altura em que houve racionamento.
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tree | Estava tudo racionado,
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tree | vocês já devem vocês devem ter ouvido falar nisso.
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tree | INF1 Era tudo racionado.
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tree | Era por meio dum livro.
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tree | Tínhamos Toda a casa tinha um livrinho, e coisa.
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tree | E havia uma casa onde a gente ia lá dar contas,
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tree | a Comissão Reguladora.
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tree | E [vocalização] depois lá vinha.
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tree | A casa só tinha direito por semana a [vocalização] meio quilo de açúcar – conforme as pessoas que tinha –, [vocalização] só a dez quilos de farinha, [vocalização] só a meio quilo de massa, [vocalização] a um pacote de arroz. Tinha umas coisas, havia …
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tree | INF2 Um pacote, não.
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tree | tempo nem sequer era paco- pacote.
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tree | INF1 Nesse tempo, não não havia pacote.
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tree | Era duzentas e cinquenta ou meio quilo de arroz.
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tree | INF2 Duzentas e cinquenta.
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tree | INF1 Pois, houve um tempo desses.
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tree | Eu já apanhei esse tempo.
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tree | INF2 Era um tempo que se vendia tudo avulso.
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tree | Agora já não.
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tree | INF1 Tudo avulso.
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tree | INF1 Ainda apanhei esse tempo, o tempo do racionamento.
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tree | INF2 Hoje é tudo empacotado
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tree | e é tudo pacotes já é de quilo.
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tree | INF1 Era tudo racionado, tudo, tudo, tudo, tudo.
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tree | Pois.
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