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STJ36

Santa Justa, excerto 36

LocalidadeSanta Justa (Coruche, Santarém)
AssuntoO oleiro
Informante(s) Dagoberto

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INF Depois quando era para para fabricar, ainda nós tínhamos uma bancada, assim do tipo deste balcão, assim talvez até mais comprida, assim um bocadinho mais larga.

INQ Rhum-rhum. Como é que isso se chamava?

INF Nós depois ainda tínhamos que passar aquilo tudo tudo à mão. A gente passava ainda aquilo tudo assim à mão e assim com os dedos para [vocalização] . Que depois o barro, naquelas transformações, naquelas passagens de tanque para tanque e essa coisa [vocalização], sempre recebe umas bolhas de ar aqui ou ali. E isso é outra coisa que nos prejudicava. Se nós estivéssemos a fabricar uma peça daquelas, que aparecesse uma bolha de ar, podia até cair a peça toda. Tinha que ser todo passado. Isto é [vocalização] é uma arte que requer [vocalização] mil e um cuidado e m- e muita mão de obra. Muito trabalho! E então se se houver uma bolha de água, a gente vai a puxar uma bolha de ar. A gente vai a puxar [vocalização] a peça, se aparecer aquele ar, pode a peça até rebentar e cair. [pausa] Depois então é que era Depois de estar com os devidos con- cuidados é que era depois fabricado.


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